Diagnóstico de depressão: conheça os sintomas e as características do transtorno

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Paciente deitada em um sofá, enquanto seu psiquiatra faz anotações na prancheta durante um diagnóstico de depressão.

De acordo com um estudo epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, até 15,5% da população brasileira pode sofrer com o transtorno depressivo pelo menos uma vez. Como a condição é muito prevalente na população, afetando significativamente a qualidade de vida, o correto diagnóstico de depressão é imprescindível para lidar com a doença.

Se você já se perguntou “como saber se estou com depressão?”, provavelmente observou alterações no humor e no nível de energia. Também pode ter percebido alguns sinais físicos, como insônia, alterações no apetite e outros.

Neste artigo do blog da Clínica Ór, você confere informações sobre o diagnóstico de depressão envolvendo os principais sintomas, os tipos do transtorno e outros detalhes que podem ajudar a identificar os sinais clínicos. Continue lendo!

Como é o diagnóstico de depressão?

Quem faz o diagnóstico de depressão é sempre um médico especialista, ou seja, o psiquiatra. Esse é um processo delicado, pois não existe um exame que identifique com precisão a doença no paciente. Então, o profissional precisa fazer uma entrevista e um exame psíquico detalhados para diagnosticar. Ele pode, também, utilizar questionários padronizados para quantificar o problema. 

Além disso, o médico pode solicitar exames laboratoriais para excluir doenças que podem ser confundidas ou agravar a depressão, como o hipotiroidismo e a anemia. O profissional também pode avaliar se o paciente tem outros transtornos psiquiátricos além dos transtornos depressivos.

Com o fechamento do diagnóstico de depressão, o profissional consegue direcionar o paciente ao tipo de tratamento mais adequado conforme a necessidade. Ao tomar essa decisão, o médico deve considerar a gravidade e a cronicidade do caso, o histórico de resposta ou falha a tratamentos anteriores, a eficácia e a tolerabilidade dos medicamentos e a presença ou ausência de comorbidades clínicas e psiquiátricas.   

Quais são os tipos de depressão?

Existem diversos tipos de depressão: Transtorno Depressivo Maior (TDM), Transtorno Depressivo Persistente (Distimia), Transtorno Disruptivo de Desregulação do Humor (TDDH), Transtorno Afetivo Sazonal (TAS), Depressão pós-parto, Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), Transtorno Bipolar, Episódio Depressivo e Depressão Psicótica.

A importância do diagnóstico precoce

Quanto antes o diagnóstico de depressão for realizado, mais chances a pessoa tem de alcançar o bem-estar ou minimizar os principais sintomas. Isso evita que ela tente se machucar, reduzindo o risco de suicídio. Por essa razão, ao identificar os primeiros sinais da doença, é importante buscar um especialista para ter a melhor orientação.

Em alguns casos, como o da depressão pós-parto, a avaliação da saúde mental é fundamental. Como as mulheres podem ficar vulneráveis a esse tipo de condição mais de uma vez ao longo da vida, é importante fazer esse acompanhamento. Com o diagnóstico precoce da doença, é possível agir rapidamente para tratar o quadro.

Teste de depressão – Quiz

Nós, da Clínica Ór, disponibilizamos um Teste de Depressão – Quiz para você fazer uma autoavaliação e buscar ajuda se necessário. Como é muito comum as pessoas se questionarem sobre estarem sofrendo com o transtorno depressivo, achamos pertinente facilitar o acesso a uma triagem confiável. 

É importante destacar que esse teste de depressão não substitui a avaliação profissional de um médico psiquiatra. Se, após fazer a autoavaliação, você receber um resultado positivo da provável presença do transtorno depressivo, é fundamental consultar um especialista para receber o diagnóstico e o tratamento adequados.

Quais são os sintomas da depressão?

Agora que você já entendeu como é feito o diagnóstico de depressão, vale conhecer os principais sintomas. Essa é uma forma de saber quando é necessário procurar ajuda. Como citamos, esses sinais podem se manifestar por meio de alterações físicas ou psicológicas em pessoas de qualquer idade.

Para cada tipo de transtorno depressivo, os indícios da doença podem se manifestar de forma leve, moderada ou intensa. Além disso, a duração de cada sintoma pode variar conforme o quadro do paciente. Confira, a seguir, alguns dos principais sintomas da depressão:

alterações de humor (tristeza, apatia, irritabilidade, sentimento de culpa, angústia, incapacidade de sentir alegria);

tremores, dores de cabeça, tensão no corpo, dor no peito;

desmotivação para atividades prazerosas ou para tomar iniciativas;

insônia ou sonolência excessiva;

cansaço excessivo e constante;

baixa autoestima;

visão negativa a respeito do mundo e das pessoas ao redor;

dificuldade para ver sentido na vida e sensação de inutilidade;

queixas de falta de memória;

sentimento constante de medo e insegurança;

perda ou aumento de apetite;

perda ou aumento de peso;

perda de libido ou desinteresse sexual.

Esses sintomas podem se manifestar em menor ou maior intensidade. Como prevenção, é recomendável praticar exercícios físicos regularmente, ter uma alimentação saudável e ter meios de controlar o estresse para manter o cuidado com a saúde mental.

Quais são os tratamentos para depressão?

Em muitos casos, o transtorno depressivo é tratado com psicoterapia ou por meio de medicação, como os antidepressivos. A escolha dos medicamentos é feita com base na avaliação médica e no subtipo de depressão. 

Além disso, ao longo do tempo, surgiram abordagens inovadoras com resultados altamente eficazes e cientificamente aprovados. Veja os principais tipos de tratamentos para depressão a seguir.

Tratamento natural

A psicoterapia, normalmente feita por um psicólogo, é uma opção de tratamento natural complementar para depressão na maioria dos casos. Diversas abordagens podem ser úteis para o transtorno. O psiquiatra deve analisar o caso e indicar a linha mais adequada para o indivíduo em particular. Por exemplo, quando os traumas psicológicos são relevantes, a hipnoterapia pode ser uma boa alternativa. 

Outros tratamentos naturais que podem ser usados são algumas ervas e nutracêuticos com efeito antidepressivo comprovado, como a erva-de-são-joão e o Metilfolato. 

Tratamento farmacológico

O tratamento farmacológico envolve o uso de antidepressivos e outros psicotrópicos para as pessoas diagnosticadas com algum transtorno depressivo. Esse tipo de abordagem pode ser indicado tanto para pacientes que não responderam bem aos métodos naturais quanto para os que estão em sofrimento psíquico mais intenso. 

Tratamento com cetamina

Uma das abordagens inovadoras para tratar a depressão é o tratamento com infusões de cetamina. Ele é considerado um dos maiores avanços na terapia antidepressiva. 

Além dos efeitos analgésicos e anestésicos, esse medicamento tem se mostrado, ao longo dos anos, uma alternativa inovadora e eficaz para depressão. Pode ser indicado especialmente para casos em que os pacientes não respondem bem ao uso de métodos convencionais. 

Tratamento com Estimulação Magnética Transcraniana (EMT)

A EMT é vista como uma técnica inovadora para o tratamento da Depressão Maior e do Transtorno de Ansiedade Generalizada. Trata-se de um procedimento não invasivo que estimula o cérebro por meio de um campo eletromagnético que age diretamente no córtex cerebral. A eficácia e a segurança para tratar o transtorno depressivo são comprovadas. Por isso, é uma intervenção terapêutica para depressão aprovada por órgãos regulatórios como ANVISA e FDA. 

Conheça os tratamentos para depressão da Clínica Ór

Buscar ajuda e receber o diagnóstico de depressão são os primeiros passos para combater a doença. Nós, da Clínica Ór, temos a missão de ajudar a aliviar o sofrimento de pessoas que sofrem desse mal. Por isso, atuamos tanto com soluções convencionais quanto com as mais inovadoras para auxiliar sua saúde mental. Caso tenha interesse, conheça mais sobre o tratamento com cetamina para o transtorno depressivo!

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Clínica dedicada ao cuidado e tratamento de saúde mental. Oferecemos uma abordagem abrangente e personalizada para cada paciente.

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