A estimulação magnética transcraniana para depressão (EMT) é um procedimento não invasivo, seguro e bem tolerado pelos pacientes. Ele consiste na estimulação cerebral por indução eletromagnética focada na região do cérebro que atua na regulação do humor.
O tratamento com a EMT tem se mostrado eficaz para os casos de depressão em pacientes que não obtiveram resultados com antidepressivos. Entenda como esse procedimento funciona e quais são os benefícios
Como funciona?
Na depressão , região do cérebro conhecida como córtex pré-frontal dorsolateral (DLPFC) costuma ser menos ativa que o ideal. Essa parte está bem próxima ao crânio, na região frontal do órgão, associada a funções cognitivas e regulação emocional.
Ao mesmo tempo que o DLPFC está menos ativo que o ideal, a região do giro do círculo anterior está hiperativa. Como resultado, há o domínio das emoções negativas sobre o indivíduo em depressão, com pensamentos e comportamentos disfuncionais.
Na estimulação magnética transcraniana para depressão, o consenso atual é estimular o DLPFC com um equipamento que regula a disfunção. Essa área do cérebro é uma janela para conseguir normalizar regiões e circuitos aéreos profundos, que estão disfuncionais durante a doença.
Eficácia
Aprovada pela FDA (Food and Drug Administration) em 2008 para tratar a depressão, a estimulação magnética transcraniana mostrou-se eficaz em mais de 30 estudos clínicos. Analisados em conjunto, eles apontam que esse tipo de tratamento é cinco vezes mais eficiente que o placebo.
Em um deles, por exemplo, foram incluídos 307 pacientes com depressão unipolar resistentes ao tratamento farmacológico. A resposta da estimulação magnética transcraniana para depressão foi identificada em 56% dos casos.
segurança
Esse método de tratamento para depressão é extremamente seguro. Isso porque o estímulo é apenas focal, e o paciente permanece consciente durante todo o procedimento. O único efeito colateral que costuma ocorrer é um desconforto na região do crânio, que recebe uma estimulação.
Mais ansioso, é possível que haja dor de cabeça após uma sessão de estimulação magnética transcraniana para depressão. Mesmo assim, uma das grandes vantagens desse procedimento é a ausência de efeitos colaterais sistêmicos comumente relacionados aos medicamentos antidepressivos.
Nesse contexto, é muito raro que haja contraindicações absolutas a esse tratamento da depressão . A única é a presença de um implante coclear, também conhecido por alguns como ouvido biônico. Casos em que haja implantes metálicos em outras partes da cabeça, devem ser apreciados individualmente.
Indicação
O tratamento é indicado como uma excelente alternativa para as pessoas com sintomas depressivos, que não respondem aos medicamentos, que não toleram ou que, simplesmente, temem os efeitos adversos dos psicotrópicos.
Como a EMT é realizada na Clínica Ór
Na Clínica Ór, o médico psiquiatra especialista em depressão utiliza o estímulo Theta Burst (TBS). Essa forma de estimulação é mais semelhante ao funcionamento elétrico fisiológico do cérebro. Além disso, o TBS é tão seguro e eficaz quanto à estimulação convencional repetitiva de alta frequência. Uma das vantagens dele é reduzir significativamente o tempo de cada sessão.
Os estudos demonstram que a eficácia da estimulação magnética transcraniana para depressão está diretamente ligada à quantidade de estímulos. Tradicionalmente, isso significaria aumentar o tempo de tratamento com sessões de 2 a 4 semanas (de 10 a 20 sessões) para 6 ou 8 semanas (de 30 a 40 sessões).
Contudo, é difícil incorporar essa realidade na rotina de um paciente depressivo porque os que sofrem com o tipo grave e resistem à doença não estão dispostos a frequentar a clínica diariamente por tanto tempo. Como resultado, é bem comum os pacientes não obterem resposta.
Segundo os dados da literatura especializada, uma das causas para a ausência de resposta decorre da pouca quantidade de estímulos. Portanto, na verdade, boa parte desses pacientes poderiam responder caso recebesse a quantidade de estimulação necessária.
O poderoso protocolo SAINT
O foco da Clínica Ór está na eficácia do tratamento. É visado o alívio rápido de sintomas como desânimo, desesperança, desinteresse, angústia e ansiedade. O Theta Burst foi a oportunidade encontrada para estimular muito mais em bem menos tempo.
O protocolo utilizado como base é o SAINT, sigla para Terapia de Neuromodulação Acelerada e Inteligente de Stanford. A eficácia e a segurança já foram comprovadas por estudos clínicos, publicados em revistas internacionais de prestígio.
Ele consiste em um método de neuromodulação que preconiza o equivalente a 150 sessões tradicionais do procedimento em apenas uma semana. Com ele, é possível emitir entre 7,5 e 15 vezes mais estímulos que com o protocolo tradicional.
Esses detalhes podem fazer toda a diferença para a eficácia do tratamento de quem está sofrendo com uma depressão. Na Clínica Ór, costuma-se realizar o mesmo número de estímulos Theta Burst preconizados no SAINT em um período de apenas duas semanas.
Comece o seu tratamento com a estimulação magnética transcraniana na Clínica Ór!
Caso você sofra de depressão e já tenha feito o tratamento convencional com antidepressivos, mas não tenha obtido resultados, vale conhecer esse procedimento. Entre em contato com a equipe da Clínica Ór e comece o seu tratamento o quanto antes!