Leia abaixo os 7 pilares que norteiam a minha atuação profissional:
1. Empatia e preocupação genuína com o sofrimento das pessoas. Dessa forma, todos são tratados com respeito e desde a primeira avaliação procuro me colocar no lugar do indivíduo em sofrimento. Ademais, meus pacientes têm acesso direto ao meu WhatsApp pessoal para que o acompanhamento seja bem próximo mesmo quando o paciente não está na clínica.
2. Humildade para aprender. Esta característica me ajuda a escutar o paciente como uma pessoa que sabe mais sobre o seu próprio sofrimento do que qualquer outra, e não como apenas um leigo que não estudou o assunto. Dessa forma, estou sempre aprendendo com os pacientes bem como aberto a ouvir as suas sugestões.
Além disso, esta postura facilita a minha abertura para aprender coisas novas. Por isso, passei a usar novos métodos de tratamento comprovados cientificamente que, por diversas razões, ainda são pouco difundidos. Destacam-se os seguintes: tratamento da depressão maior e bipolar com infusões de cetamina; o tratamento do alcoolismo com o Método Sinclair; a hipnoterapia ou hipnose clínica e a medicina personalizada orientada pelo teste farmacogenético.
Estas alternativas são muito importantes, uma vez que pelo menos 40% das pessoas com depressão não melhoram satisfatoriamente com o tratamento convencional e que apenas cerca de 15% dos alcoolistas conseguem ficar longos períodos sem beber mesmo quando se submetem a tratamentos complexos, envolvendo internação e alcoólicos anônimos.
Por outro lado, as infusões com cetamina ajudam cerca de 70% das pessoas que não melhoram com o tratamento padrão e o Método Sinclair é capaz de recuperar 80% dos alcoolistas. A hipnoterapia pode ser usada sozinha ou em conjunto com tratamentos biológicos para acelerar o processo de tratamento tanto da depressão quanto do alcoolismo. Em alguns estudos comparativos, a hipnose clínica foi superior a abordagens convencionais no tratamento da depressão e de alguns vícios.
3. Os meus tratamentos se adequam ao paciente e não o contrário. Não acredito que um tipo de tratamento seja capaz de resolver todos os casos tampouco creio que uma teoria abarque toda a complexidade da psiquiatria. Nesse sentido, procuro adequar as diversas ferramentas e teorias a meu dispor às necessidades do paciente em vez de tentar encaixar todos os casos num modelo único de compreensão da realidade ou de tratamento. O importante para mim é ajudar o paciente e não quais ou quantas ferramentas preciso utilizar para atingir este fim.
4. Avaliação diagnóstica minuciosa. Antes de resolver quaisquer problemas, é necessário saber o que são, quais são, como são e quantos são. Sendo assim, um detalhe diagnóstico pode fazer uma grande diferença.
5. O diagnóstico psiquiátrico apenas como ponto de partida. Apesar de este ser fundamental, algumas vezes, ele é insuficiente para o sucesso do tratamento, pois não contempla as diferenças individuais. Como cada pessoa é única, os mesmos sintomas podem ter causas diferentes. Por exemplo, para algumas pessoas os traumas podem ser a causa principal e o seu tratamento pode ser um grande divisor de águas. Para outros, a tendência genética e avaliação detalhada dos genes que podem fazer a diferença e etc.
6. Investigação e, quando possível, tratamento das causas psicológicas dos transtornos psiquiátricos. Os traumas e o acúmulo de emoções tóxicas podem gerar padrões emocionais disfuncionais que acarretam uma desregulação do sistema límbico( área do cérebro ligada ao controle emocional). Sabe-se que este desbalanço límbico ocorre na maioria dos transtornos psiquiátricos, por exemplo, na depressão. Em casos assim, é necessário usar ferramentas que transformem os traumas em apenas memórias simples e que também ajudem a eliminar as emoções tóxicas de maneira a regular o sistema límbico. A hipnoterapia e a EMDR são as ferramentas mais eficazes que eu conheço para identificar e tratar as causas psicológicas individuais dos transtornos psiquiátricos. A hipnose clínica permite um acesso mais direto ao subconsciente do indivíduo. Dessa forma, ao contrário das psicoterapias convencionais, este processo costuma ser rápido. Em média, de 3 a 6 horas de hipnoterapia são suficientes para gerar mudanças profundas e duradouras na mente do indivíduo. Às vezes, pode ser necessário um pouco menos ou um pouco mais de tempo. Dificilmente, mais do que 10 horas. Procuro utilizar as técnicas mais efetivas de diversas escolas de psicoterapia dentro do contexto da hipnose clínica. Uma sessão de hipnose clínica pode combinar ferramentas como regressão, gestalt, PNL, EMDR e terapia cognitiva
7. Busca por personalizar a medicina na medida do possível. A tendência da medicina, em todas as especialidades, é, cada vez, mais personalizar os tratamentos. Isto é, em vez de basear o tratamento apenas em médias e estatísticas, adicionar o elemento individual a tomada de decisão. Recentemente, a psiquiatria avançou neste sentido principalmente por meio dos testes farmacogenéticos. Estes testes permitem fazer uma avaliação genética do indivíduo e cruzar os dados obtidos com o conhecimento que temos sobre psicofarmacologia e farmacogenética. Com isso, as prescrições ficam mais certeiras e científicas e menos baseadas no processo de tentativa e erro. Quando bem interpretado, este teste pode ajudar bastante no resultado do tratamento.
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