Nos últimos anos, uma nova técnica destaca-se cada vez mais entre os tratamentos psiquiátricos. Graças à segurança e aos ótimos resultados na prática clínica, a EMT é uma alternativa aos antidepressivos e à terapia cognitivo-comportamental.
Neste artigo, você encontra informações detalhadas sobre o que é estimulação transcraniana, como funciona e para que essa abordagem revolucionária serve. Continue a leitura!
O que é EMT?
Se você nunca ouviu falar a respeito da estimulação magnética transcraniana (EMT), saiba que se trata de um procedimento que estimula regiões do cérebro. Tudo acontece por meio de campos magnéticos, que induzem correntes elétricas na área-alvo.
Apesar de parecer inusitada, a técnica não é invasiva. Segundo o psiquiatra especialista em depressão, Dr. Ivan Barenboim, trata-se de uma prática segura e difundida na Psiquiatria há mais de 15 anos para o tratamento de condições neurológicas diversas. Com a interferência sobre o córtex cerebral, consegue-se reequilibrar a saúde mental.
“Isso quer dizer que a EMT promove uma alteração no padrão de atividade elétrica de ativação e inibição neuronal, modulando o funcionamento das redes neurais. Todo esse processo costuma ser bem tolerado pelos pacientes, sem efeitos colaterais sistêmicos”, explica. A seguir, você entende como isso funciona.
Como a estimulação magnética transcraniana funciona?
A eletroestimulação magnética transcraniana deve ser realizada em uma clínica habilitada. No local, o paciente realiza o tratamento sentado confortavelmente em uma poltrona, utilizando uma espécie de touca, que marca a região cerebral a ser estimulada.
Em seguida, é posicionada uma bobina magnética sobre o couro cabeludo para a aplicação da corrente elétrica. Desse modo, o médico-psiquiatra consegue controlar a geração de pulsos magnéticos.
O procedimento com EMT é personalizado. O protocolo de estimulação deve ser ajustado conforme a necessidade de cada pessoa. O alvo a ser estimulado deve ser encontrado de acordo com cálculos baseados nas medidas do crânio de cada indivíduo.
Além disso, o tempo de duração e o número de sessões dependem de alguns fatores, como o quadro clínico do paciente e o protocolo optado pelo profissional.
Efeitos colateriais
De acordo com o médico-psiquiatra Ivan Barenboim, a estimulação é feita sobre a superfície do crânio, sem ser invasiva. O paciente fica consciente durante todo o procedimento.
“Quanto aos efeitos colaterais, geralmente, eles são bem leves. Normalmente, há um certo desconforto no local de estimulação, que vai diminuindo com o passar das sessões. Mais raramente, alguns pacientes relatam dores de cabeça após as sessões. No entanto, esse sintoma é facilmente controlado com analgésicos”, explica.
De modo geral, é possível que as pessoas sigam com as rotinas normalmente após a sessão. Por isso, esse tratamento se encaixa com muita facilidade no dia a dia de quem procura alternativas às terapias convencionais.
Para que a EMT serve?
Os benefícios da estimulação eletromagnética transcraniana já foram comprovados cientificamente para doenças neurodegenerativas, como o mal de Parkinson. A prática também se mostrou eficaz no tratamento de transtornos psiquiátricos, principalmente depressão e ansiedade.
Transtorno de ansiedade
As crises de ansiedade. O medo irracional e a preocupação excessiva podem ser refratários aos medicamentos que normalmente são utilizados como tratamento.
Diante desse cenário, a estimulação magnética é uma excelente opção, pois auxilia na redução dos sintomas e na presença de crises.
Para os casos de ansiedade, os especialistas geralmente realizam um estímulo inibitório à direita no córtex pré-frontal dorsolateral.
Depressão resistente
O tratamento com EMT para depressão refratária já teve eficácia aprovada pela FDA (Food and Drug Administration) em 2008. Em mais de 30 estudos clínicos, a técnica mostrou-se 5 vezes mais eficiente que o placebo. A ANVISA também aprovou a abordagem em 2013.
Mais recentemente, o novo protocolo SAINT (Terapia de Neuromodulação Acelerada e Inteligente de Stanford) demonstrou resultados ainda melhores. Segundo estudo publicado no American Journal of Psychiatry, ele apresentou taxa de remissão de aproximadamente 90%.
Outro aspecto relevante desse método de neuromodulação é a equivalência a 150 sessões do procedimento em um intervalo de 1 a 2 semanas. Dessa maneira, emite-se entre 7,5 e 15 vezes estímulos a mais que o protocolo tradicional, contribuindo para a maior eficácia.
Onde fazer EMT?
Caso você esteja procurando um local onde fazer a estimulação magnética transcraniana, é importante considerar alguns aspectos. Primeiro, é fundamental escolher um profissional capacitado para administrar a técnica, pois não se trata de apenas ter o equipamento.
É recomendado buscar uma clínica especializada no seu caso. Por exemplo, se você tem depressão, procure um local com psiquiatras que saibam tratá-la com EMT. Por outro lado, se você tem Parkinson, visite um ambiente com neurologista com experiência em tratar essa doença específica.
Ao realizar o tratamento em uma clínica referência em resultados de sucesso, você percebe muita diferença nos efeitos do procedimento. Portanto, faça uma escolha cuidadosa e assertiva.
Inicie o seu tratamento com estimulação magnética transcraniana na Clínica Ór!
Você não precisa sofrer com os sintomas da depressão e da ansiedade. Se você já realizou outros tratamentos e não obteve resultados satisfatórios, vale conhecer a EMT realizada pela Clínica Ór.
Para o tratamento da depressão, a clínica utiliza o Protocolo SAINT, desenvolvido pela Universidade de Stanford nos EUA. Para transtornos de ansiedade, a clínica utiliza protocolos avançados, com estímulo theta burst, desenvolvidos em outros grandes centros de pesquisa do mundo.
Na clínica, o seu caso é tratado de maneira personalizada, por meio de uma avaliação completa. Para entender se esse procedimento é realmente apropriado para você, entre em contato!