Você quer saber onde fazer estimulação magnética transcraniana, quais são os efeitos e como esse procedimento funciona? Então, chegou ao lugar certo.
Este artigo destrincha essa abordagem de tratamento para combater a ansiedade e a depressão. Siga a leitura para ver quais são os cuidados envolvidos e como escolher o profissional certo.
O que é estimulação magnética transcraniana?
A estimulação magnética transcraniana (EMT) é uma técnica não invasiva, que utiliza campos magnéticos para induzir correntes elétricas em regiões específicas do cérebro.
Inicialmente, essa técnica foi desenvolvida como uma ferramenta de pesquisa. Porém, ela já é usada clinicamente para tratar várias condições neurológicas e psiquiátricas há mais de 15 anos.
Se você quer saber onde fazer estimulação magnética transcraniana e como isso funciona, continue a leitura.
Como a estimulação magnética transcraniana é feita?
A EMT (estimulação magnética transcraniana) envolve o uso de uma bobina magnética colocada sobre o couro cabeludo do paciente. Quando uma corrente elétrica é aplicada na bobina, gera um campo magnético que penetra o cérebro e induz correntes elétricas na área-alvo.
A intensidade e a frequência das estimulações podem ser ajustadas de acordo com o objetivo do tratamento ou da pesquisa. Dependendo do protocolo, há um efeito excitatório ou inibitório sobre determinada área do córtex cerebral.
O tratamento pode ser personalizado. Para pacientes com ansiedade ou depressão, a estimulação ocorre no córtex pré-frontal dorsolateral à direita ou à esquerda, respectivamente.
Para que a EMT serve?
Enquanto técnica, a estimulação magnética transcraniana tem uma variedade de aplicações na pesquisa médica e no tratamento de condições neurológicas e psiquiátricas. Confira as principais finalidades e aplicações clínicas.
Depressão resistente ao tratamento
A EMT é uma opção contra a depressão resistente. Ela foi aprovada pela FDA em 2008, pelo Conselho Federal de Medicina em 2012 e pela ANVISA em 2013 para o tratamento da depressão que não responde bem a outras formas de terapia ou medicamentos.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) resistente ao tratamento também requer opções mais avançadas, como a estimulação magnética transcraniana. Aplicada de maneira inibitória no córtex pré-frontal direito, ela pode ser recomendada quando a resposta ao tratamento convencional é insuficiente.
Outros transtornos neurológicos e neuropsiquiátricos
A EMT é estudada para possíveis benefícios no tratamento de condições como enxaqueca, dor crônica (fibromialgia), doença de Parkinson, esquizofrenia, transtorno do espectro autista e transtorno bipolar.
Mapeamento funcional do cérebro para neurocirurgia
A estimulação magnética transcraniana também pode ser usada para mapear áreas do cérebro envolvidas em funções específicas. Isso é útil em cirurgias cerebrais de precisão, por exemplo.
Efeitos colaterais da estimulação magnética transcraniana
A EMT é segura, pois não é invasiva. Ela não lesiona o cérebro, nem gera consequências colaterais sistêmicas. Os efeitos colaterais da estimulação magnética transcraniana são mínimos e locais, ocorrendo em alguns pacientes, incluindo:
- desconforto no local da estimulação: alguns pacientes relatam sensações de formigamento, coceira ou
- desconforto onde a bobina é colocada no couro cabeludo;
- dor de cabeça: pode ocorrer após as sessões de EMT, mas geralmente é leve e não dura muito;
- convulsões: existe um pequeno risco da EMT desencadear convulsão em pessoas com predisposição. No entanto, vale notar que a chance é bem menor que a probabilidade pelo uso regular de alguns antidepressivos, como a bupropiona.
A única contraindicação absoluta a esse procedimento é a presença de implante coclear no lado do crânio a ser estimulado.
Veja onde fazer estimulação magnética transcraniana e com quem fazer, a seguir.
Onde e com quem fazer a EMT?
Onde fazer estimulação magnética transcraniana? Há muitas variáveis consideradas pelo profissional que administra a EMT, como tipo e intensidade do estímulo, número de sessões, alvo de estimulação e maneira de encontrá-lo.
Não se trata de apenas ter um equipamento, mas saber bem quanto, como e onde estimular. Por isso, o profissional ou a clínica escolhidos fazem muita diferença no resultado do tratamento.
Em geral, um psiquiatra ou um neurologista treinados na aplicação da técnica são responsáveis pela indicação, pela definição dos parâmetros de estimulação e pela busca do alvo correto.
A escolha do profissional e da clínica de saúde deve ser cuidadosa para garantir a qualidade e a segurança do procedimento. No tratamento com EMT para depressão, por exemplo, é recomendado procurar clínicas com resultados de sucesso e equipamento de ponta.
Conheça o tratamento com EMT da Clínica Ór
Se você sofre de ansiedade ou depressão, já realizou tratamentos com medicamentos, mas não obteve melhora significativa dos sintomas, conheça a EMT oferecida pela Clínica Ór.
Na clínica, é utilizado um tipo de estímulo chamado Theta Burst (TBS), em um protocolo de estimulação acelerado e intensivo, desenvolvido pela Universidade de Stanford nos EUA.
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