Decidiu buscar ajuda em uma consulta psiquiátrica, mas não sabe como apresentar seus dilemas e suas dúvidas ao médico? Neste post, reunimos uma série de orientações e dicas sobre o que falar para um psiquiatra . Dedique alguns minutos para a leitura e entenda melhor os objetivos desse tipo de atendimento.
Quando procurar um psiquiatra?
O primeiro ponto a observar é quando procurar um psiquiatra . Cada vez mais, a correria do cotidiano, as cobranças do mundo do trabalho, as divergências em relacionamentos geraram problemas como insônia, ansiedade, depressão e síndrome do pânico, entre outros.
Saber quando buscar atendimento médico, nesses casos, é um passo importante. Normalmente, aconselha-se a verificar se os sintomas estão impedindo o indivíduo de levar uma vida normal. Podem ser listados problemas como irritabilidade, desânimo, descontrole emocional e outros fatores que comprometem a qualidade de vida.
sintomas de depressão
Considerada como “mal do século” pela Organização Mundial de Saúde, a depressão é uma das patologias que mais passou a ser a saúde mental dos indivíduos na atualidade.
Entre os principais sintomas de depressão , estão: sensação de tristeza profunda, desânimo, alterações no apetite e no padrão de sono, pensamentos negativos e angústia. Ainda há uma perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas e sentimentos como ansiedade, medo e insegurança.
Ela é considerada uma doença incapacitante e pode vir concomitante de outros sintomas. O diagnóstico deve ser feito por um médico especialista, e o tratamento exige acompanhamento médico sistemático. Por isso, é fundamental entender o que falar para um psiquiatra durante uma consulta.
Quais perguntas fazer para um psiquiatra?
Ao procurar atendimento médico, tenha em mente quais perguntas fazer para um psiquiatra . Inicialmente, fale a respeito do problema ou incômodo que levou você a agendar uma consulta.
Durante o primeiro atendimento, deve-se examinar alguns pontos referentes ao seu emocional, como:
- o que você está se sentindo?
- quais são seus pensamentos frequentes?
- há alguma sensação diferente ou fora do comum – will de agredir a si (ou até se matar) ou terceiros?
- há quanto tempo você tem o problema?
- você identificou algum gatilho que pode ter ocasionado esse problema.
Também é importante relatar ao médico outras questões relacionadas à sua saúde mental e geral. Veja alguns exemplos de pontos relacionados a seu histórico médico e familiar que o psiquiatra precisa saber:
- quais medicamentos psicotrópicos você toma e já tomou, e de que maneira seu organismo respondeu a esses medicamentos?
- possui problemas clínicos? Se sim, leve os exames mais recentes;
- usa drogas (lícitas e ilícitas) ou tem outras compulsões (comidas, compras, jogos, etc.)?
- já teve sensações como euforia intensa e auto estima elevada demais?
- já se sentiu observado ou já ouviu alguém falar com você mesmo estando sozinho?
- alguém em sua família apresenta problema psiquiátrico, emocional ou relativo ao vício?
- como está sua cognição?
- já fez outros tratamentos além de remédios, como psicoterapia, uso de cetamina, estimulação magnética transcraniana (EMT), eletroconvulsoterapia (ECT), hipnose, dessensibilização e reprocessamento por movimentos oculares (EMDR), fitoterápicos, entre outros.
Além disso, o médico deve solicitar informações sobre como foram sua infância e sua adolescência, se você guarda mágoa de alguém ou culpa por algo. Ele também tentará entender como é sua autoestima de maneira geral. Todos esses aspectos são relevantes para o psiquiatra estabelecer um diagnóstico preciso.
Então, esse processo inicial serve para Esclarecer todas as dúvidas também é essencial para criar o vínculo necessário a um tratamento eficaz. Por isso, pergunte ao seu médico tudo o que você considera relevante nesse momento.
Lembre-se de que saber o que falar para um psiquiatra é um aspecto que deve ser tratado com seriedade, pois o diagnóstico clínico dependerá de todas as informações levadas a ele.
Diferença entre psicólogo e psiquiatra
Também vale entender a diferença entre psicólogo e psiquiatra antes de agendar sua consulta. Em suma, o psicólogo é o profissional formado na faculdade de psicologia que, na maioria das vezes, é treinado em utilizar uma ou mais técnicas de psicoterapia.
Esta, por sua vez, consiste em ajudar o paciente a melhorar seu estado mental e emocional por meio de técnicas psicológicas que visam mudar a sua forma de pensar, a modificar a sua perspectiva em relação aos problemas da vida ou a enfraquecer os seus padrões disfuncionais subconscientes.
Já o psiquiatra é um médico que, em sua especialização em psiquiatria, foi treinado no diagnóstico e no tratamento dos transtornos mentais e emocionais. Apesar de também poder utilizar a psicoterapia, atualmente, a maioria dos psiquiatras utiliza mais os tratamentos neurobiológicos como medicamentos e neuromodulação.
De maneira geral, recomenda-se procurar primeiro um psiquiatra, pois é um profissional mais qualificado para a realização do diagnóstico do transtorno mental. Feito isso, fica mais fácil de resolver uma situação ainda que esta seja apenas fazer psicoterapia com um psicólogo. Afinal, antes de tentar resolver qualquer problema, é necessário saber no que ele consiste.
Conheça a Clínica Ór
Após saber o que falar para um psiquiatra, conheça mais sobre a Clínica Ór . Fundada pelo psiquiatra Ivan Barenboim, ela tem uma proposta diferenciada e focada em tratamentos e terapias terapêuticas inovadoras.
Ela oferece o tratamento com cetamina , um método visto como um divisor de águas na terapia antidepressiva. Como cerca de 40% dos pacientes não melhoram com o tratamento convencional, a infusão de cetamina é uma opção para pacientes com depressão maior unipolar.
A Clínica Ór também realiza o tratamento com estimulação magnética transcraniana e opções para outros problemas de saúde como o alcoolismo. Com o propósito de atuar com empatia, inovação e respaldo em ciência médica de qualidade, ela tem uma taxa de sucesso comprovada nos tratamentos aplicados.