Sabia que a depressão na mulher é mais comum do que nos homens? Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevalência da doença em pessoas do sexo feminino é expressiva: esse público tem duas vezes mais chances de sofrer com o transtorno em comparação com o sexo masculino.
Considerando esse dado, o que fazer para reduzir os danos à saúde mental feminina? Para combater essa doença, é necessário entender os principais fatores de risco, sinais e sintomas. Isso ajuda a definir o tratamento para cada caso. Saiba tudo neste artigo da Clínica Ór.
Quais são os fatores de risco?
As mudanças no cotidiano e ao longo da vida podem aumentar a incidência da depressão em mulheres. Elas ocorrem principalmente devido ao ciclo menstrual, à gravidez (incluindo o pós-parto) e à menopausa.
Como essas variações afetam o funcionamento do cérebro, elas podem gerar um quadro depressivo, afetando diretamente o humor. O estresse, as experiências traumáticas, a dificuldade de lidar com duplas jornadas ou outras situações também são fatores de atenção nesse caso.
A pressão diária que afeta a vida de uma mulher não deve ser negligenciada, especialmente quando ela tem de conciliar outras responsabilidades na rotina, como a família e o trabalho. Veja mais fatores de risco da depressão a seguir:
- predisposição genética;
- efeitos adversos de medicamentos;
- vulnerabilidade social e insegurança;
- estresse;
- mudanças hormonais;
- maternidade;
- pós-parto.
Depressão pós-parto
A gestação é um processo exaustivo para a mulher. Após o nascimento do bebê, a mãe pode sofrer de depressão pós-parto. Os sintomas dessa condição podem durar semanas ou mesmo meses.
A exaustão e a sensação de tristeza profunda são prolongadas, tornando-se ainda mais intensas no pós-parto. Além disso, crises de choro, falta de esperança e outros sentimentos também podem afetar a conexão emocional entre a mãe e o recém-nascido.
A preocupação constante e excessiva com o bem-estar do bebê é outro sinal do quadro. Esse sentimento de ansiedade é um dos principais fatores que podem causar a depressão na mulher após a gravidez, provocando crises de pânico, palpitações e até mesmo o sentimento de descontrole.
Vale ressaltar a necessidade do acompanhamento profissional durante a gestação e o período pós-parto das mulheres. Todo esse processo pode impactar diretamente o estado físico e psicológico.
Sintomas de depressão na mulher
Quando a tristeza é constante, é importante procurar soluções para evitar que o quadro piore. Os sintomas de depressão na mulher variam. Confira os principais a seguir:
- baixa autoestima;
- perda de interesse em atividades;
- tristeza profunda e constante;
- ideação suicida;
- desânimo e falta de energia
- sintomas físicos sem causa definida;
- insônia ou sonolência em excesso;
- ganho ou perda de peso em excesso.
Diagnóstico e tratamentos
Por ser um quadro delicado, a depressão exige um diagnóstico preciso de um psiquiatra especializado na doença. O médico irá avaliar o histórico de saúde da paciente, fazer perguntas sobre o estado emocional e investigar uma série de fatores relacionados à saúde mental da mulher.
O tratamento da depressão na mulher pode envolver a psicoterapia e o uso de medicamentos, como antidepressivos, nos casos mais leves. O psiquiatra define a abordagem conforme o tipo da doença e o histórico da paciente.
Se você está em tratamento e não sentiu evolução no combate aos sintomas ou não percebeu eficiência na abordagem, saiba que também há opções inovadoras. O tratamento com cetamina e a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) são ótimas alternativas para pacientes que não melhoraram com os métodos tradicionais.
Tratamento com cetamina
O tratamento com cetamina em casos de depressão na mulher é uma opção viável quando os antidepressivos são ineficazes porque age de forma muito mais rápida e tem um mecanismo de ação diferente. A Clínica Ór é pioneira nesse tipo de tratamento. Iniciamos a abordagem em 2015 e, desde então, já realizamos mais de dezenas de milhares de infusões.
Há algumas décadas, a cetamina era usada como anestésico. Após estudos na psiquiatria, ela se mostrou eficiente também no tratamento da depressão. É importante frisar que esse medicamento só deve ser aplicado por profissionais capacitados em um ambiente monitorado.
“Na Clínica Ór, os médicos são muito cuidadosos na consulta para identificar eventuais contraindicações. Isso minimiza ainda mais os riscos da aplicação. Vale lembrar que a gravidez é uma das contra indicações a este tratamento”, afirma o Dr. Ivan Barenboim, psiquiatra especialista em depressão e fundador da Clínica Ór.
EMT
Uma alternativa segura e eficaz é a Estimulação Magnética Transcraniana. Esse tipo de tratamento usa um equipamento que emite um campo magnético. Ele estimula, pontualmente, uma área do cérebro de forma não invasiva. Por isso, pode ser uma boa alternativa na gravidez e na amamentação.
Assim como o tratamento com a cetamina para depressão, essa abordagem deve ser feita apenas em uma clínica especializada. Os profissionais fazem uma avaliação do quadro do paciente para descartar quaisquer contraindicações antes de iniciar o procedimento.
Inicie seu tratamento para depressão com a Clínica Ór
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