Estágios da depressão: saiba como identificar cada nível e seus impactos

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Sombra de uma mulher em aparente sofrimento, representando os estágios da depressão.

Sabia que existem diferentes estágios da depressão? É muito importante entender sobre a evolução dessa doença porque cada fase requer uma abordagem específica de tratamento.

São três níveis de gravidade da depressão: leve, moderado ou severo. Cada um deles impacta a vida social, o trabalho, a alimentação e outras questões diferentemente.

O que é depressão?

A depressão é um transtorno mental caracterizado principalmente pela perda de energia vital e sensação de tristeza profunda. Na maioria dos casos, ela também causa perda de interesse em atividades outrora prazerosas, afetando a vida social e profissional.

Além dos sintomas emocionais, a depressão pode provocar sintomas físicos, como alterações no apetite e no sono, fadiga, dores inexplicáveis e muitos outros indicativos.

Como os sinais físicos podem ser confundidos com sintomas de outras condições de saúde, pode ser um pouco difícil diagnosticar a depressão, especialmente no estágio leve. Por isso, é crucial procurar ajuda profissional para um diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado.

Os diferentes estágios da depressão

Os estágios da depressão impactam o bem-estar emocional, psicológico e físico de cada pessoa com intensidades diferentes. O psicólogo ou psiquiatra é o profissional que entende as necessidades do paciente em cada fase, direcionando a recuperação.

Os sintomas de depressão podem começar com indícios de tristeza e desânimo, evoluindo para estágios mais profundos. Por isso, cada fase do transtorno demanda uma abordagem específica para promover a recuperação e o bem-estar geral.

Estágio leve

Nessa fase, a pessoa começa a sentir uma tristeza leve ou um desânimo com mais frequência. Ainda assim, o indivíduo consegue fazer suas atividades diárias e responsabilidades sem grandes dificuldades.

A depressão leve pode provocar sintomas físicos como fadiga, insônia ou sono excessivo e mudanças no apetite. É difícil atribuir esses sinais diretamente ao transtorno depressivo, pois eles são parecidos com os de outros quadros. Contudo, reconhecer e tratar o transtorno nesse estágio é crucial para evitar que ele evolua para formas mais graves.

Estágio moderado

Na depressão moderada, os sintomas tornam-se mais perceptíveis, exercendo um impacto maior na vida da pessoa. A tristeza e o desânimo são mais constantes, e a perda de interesse em atividades anteriormente prazerosas é intensificada.

Problemas de sono, como insônia persistente ou hipersonia, tornam-se mais comuns, assim como mudanças no apetite, que podem levar à perda ou ao ganho de peso significativo. A concentração e a capacidade de tomar decisões também são afetadas, causando frustração e sensação de ineficácia.

Na vida social, a pessoa pode começar a ficar isolada, o que agrava ainda mais os sentimentos de solidão. Geralmente, os casos de depressão nessa fase são tratados com uma combinação de psicoterapia, uso de antidepressivos e mudanças de hábitos no dia a dia.

Estágio severo

Na depressão grave, o impacto dos sintomas na vida da pessoa torna-se ainda mais profundo. Os sentimentos de inutilidade e culpa são intensos, e os pensamentos suicidas podem aparecer.

Os sintomas físicos também são mais graves. A pessoa pode ter pouca energia e passar muito tempo na cama, por exemplo. Problemas de sono, como insônia ou sono excessivo, são ainda mais comuns. O apetite pode quase desaparecer ou, em alguns casos, ser intensificado.

Sinais de alerta da depressão

Para um tratamento eficaz, o diagnóstico precoce é fundamental. É muito importante falarmos sobre os principais sinais de alerta da doença, especialmente os que são comuns a outros tipos de transtornos.

Os sintomas da depressão não aparecem de uma só vez. Por isso, quando alguns sinais surgem, é essencial ter a avaliação e o acompanhamento de um profissional de saúde mental. Além dos que já comentamos, é importante ficar atento a:

  • falta de estímulo para realizar atividades;
  • falta de energia;
  • culpa excessiva;
  • dificuldade de concentração;
  • inquietação constante;
  • irritabilidade;
  • ideação suicida.

 

A Clínica Ór disponibiliza um autoteste de depressão para medir a intensidade dos sintomas. É importante lembrar que o exame não substitui o diagnóstico médico, apenas serve como uma ajuda para que a própria pessoa possa definir se precisa ou não procurar um psiquiatra. Caso você faça o teste e conclua que precisa de ajuda, nossos profissionais são altamente preparados para avaliar cada caso e recomendar a melhor opção de tratamento para cada pessoa.

Quais são os tratamentos para depressão?

Independentemente do estágio da depressão, a busca por um tratamento adequado é o melhor caminho para restabelecer o bem-estar. Portanto, ao identificar os sintomas, agende uma consulta com um psiquiatra para avaliar o quadro.

Para os casos de depressão leve, a psicoterapia, a atividade física e os fitoterápicos são os caminhos mais indicados. Em alguns casos selecionados, os antidepressivos também já podem ser indicados..

Já para os estágios moderados ou severos, os antidepressivos sempre são necessários. No entanto, nem sempre eles funcionam. Quando isso ocorre, classifica-se o caso como depressão resistente. Para este tipo de caso, técnicas mais avançadas de tratamento podem ser necessárias. 

Com o avanço dos estudos na área da psiquiatria, surgiram opções inovadoras e comprovadas cientificamente para combater a depressão resistente como as infusões com cetamina  e a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT). 

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A Clínica Ór é referência na utilização tanto de técnicas convencionais quanto inovadoras no tratamento de pacientes em todos os estágios da depressão. Se você enfrenta algum sintoma da doença ou busca a melhor forma de tratá-la, venha conhecer nossos serviços. Agende uma consulta agora mesmo!

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Clínica Ór Psiquiatria

Clínica dedicada ao cuidado e tratamento de saúde mental. Oferecemos uma abordagem abrangente e personalizada para cada paciente.