Sintomas de depressão: aprenda como identificar os sinais

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Ligada à infelicidade, desmotivação e falta de esperança — situações que mais afetam jovens, adultos e idosos —, a depressão pode causar grande risco de vida àqueles que sofrem com o diagnóstico. Para evitar que o pior aconteça, entenda quais são os sintomas de depressão e como ajudar quem está passando por ela.

A depressão é uma patologia que pode ser causada por diversos fatores. O leque de causas dessa melancolia profunda abre margem para o número de pacientes clínicos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior prevalência da doença na América Latina e o segundo no continente americano. Conhecido popularmente como “Mal do Século”, o distúrbio ganha mais notoriedade a cada ano. A seguir, entenda quais são os sintomas da depressão.

Quais são os sintomas da depressão?

Todo mundo tem um amigo ou conhece alguém que se mostra indisposto, desanimado ou desmotivado. No entanto, é preciso entender a complexidade do assunto e diferenciar a tristeza causada por uma situação específica de uma sensação profunda e permanente, que acompanha o indivíduo por um longo período. Confira alguns sinais de alerta:

  • irritabilidade;
  • fadiga;
  • sentimento de angústia;
  • apatia e falta de motivação;
  • baixa autoestima;
  • sentimento constante de culpa, medo ou insegurança;
  • diminuição de alegria e prazer;
  • dificuldade de concentração;
  • percepção negativa ou distorcida da realidade;
  • sensação de vazio;
  • falta de libido;
  • perda de apetite;
  • insônia ou aumento do sono;
  • pensamentos suicidas.

Esses são alguns dos sintomas da patologia, que pode comprometer todos os aspectos da vida de quem sofre com ela. É importante não somente ter atenção aos indícios, mas acompanhar seus estágios, afinal, o problema pode se agravar cada vez mais, até chegar ao suícidio.

Assim, quanto antes os sintomas de depressão forem identificados e a busca por um tratamento for iniciada, maiores serão as chances de uma vida segura para o paciente.

Diferencie os sinais

Diferentemente da tristeza, a depressão é considerada uma doença que provoca uma disfunção na conexão entre as áreas do cérebro. O que acontece é que as redes cerebrais que regulam as emoções não estão funcionando com eficiência.

Por exemplo, uma área cerebral ligada ao processamento emocional, chamada giro do cíngulo anterior, pode estar hiperativa, enquanto outra, ligada ao controle cognitivo das emoções, como o córtex pré-frontal dorsolateral, pode ficar inibido. É isso que leva o indivíduo ao pessimismo e a outras emoções negativas.

Isso difere de um sentimento de tristeza, causado por alguma situação adversa ou inesperada, como, por exemplo, a perda de um emprego, de um ente querido ou o término de um relacionamento. A sensação pode durar algumas horas ou poucos dias, mas é passageira e natural do ser humano.

Isso quer dizer que todo mundo pode se sentir triste em algum momento da vida, mas essa sensação não nos afetará a longo prazo. Sendo assim, é necessário que um médico especialista avalie cada caso e diagnostique a depressão.

Além de complexo, o tema também envolve a análise de diversos fatores, como histórico familiar, estilo de vida e comportamento social. O médico psiquiatra é o profissional mais adequado para reconhecer os sinais e o nível de intensidade, para recomendar o tratamento mais adequado para a doença.

Tratamentos para depressão

O tratamento varia conforme a intensidade dos sintomas e a história clínica da depressão, podendo seguir diferentes caminhos. Casos mais leves podem ser tratados com psicoterapia, atividade física, suplementos e fitoterápicos.

Já os casos moderados necessitam do acompanhamento especializado e uso de medicamentos, como antidepressivos, para auxiliar no processo de recuperação. Esses remédios são capazes de regular a bioquímica cerebral, promover regeneração sináptica e, por fim, restaurar as redes neurais disfuncionais.

Contudo, casos graves ou resistentes podem demandar medidas um pouco mais intensas, se o paciente não responder aos métodos convencionais. Nesse estágio, os sintomas podem ser mais profundos, levando a desesperança, desespero e ideação suicida.

Então, a busca por métodos de tratamento mais avançados como as infusões com cetamina e a estimulação magnética transcraniana vem crescendo. Considerado um novo tratamento para depressão, a cetamina é um anestésico já utilizado em medicina há décadas.

Na psiquiatria, o fármaco é aplicado em menores doses naqueles que sofrem com o Transtorno Depressivo Persistente. A novidade tem apresentado resultados positivos em pouco tempo de tratamento.

Cuidados para se ter em casa

Ainda que a depressão precise ser tratada com o auxílio de um psiquiatra, assim que for possível para o paciente, ele deve também buscar fazer a sua parte para ajudar a melhorar o quadro.

Para isso, é preciso caprichar nos gostos pessoais e na prática de exercícios físicos. Ler um livro que goste, assistir a filmes e a séries ou inventar um novo hobby são boas ideias. Além disso, praticar atividades que dão prazer e ocupam a cabeça são essenciais.

O esporte também é um grande auxiliar na recuperação. Seja corrida, yoga, natação e outros, manter o corpo em movimento auxilia na sensação de bem-estar. Práticas saudáveis podem melhorar a autoestima e proporcionar um estilo de vida equilibrado.

Por fim, contar com o apoio de amigos e familiares é essencial para superar o diagnóstico. A rede de apoio é capaz de mostrar compreensão e acolhimento, lembrando o paciente da importância de seguir com o tratamento.

Não perca tempo e peça ajuda de um especialista!

Se você se identificou ou conhece alguém que apresenta os sintomas de depressão, não deixe de buscar ajuda de um profissional especializado. O acompanhamento médico e os cuidados contínuos podem salvar vidas, antes que seja tarde demais.

A Clínica Or é referência no tratamento de depressão e oferece métodos além dos convencionais, facilitando o acesso a intervenções terapêuticas inovadoras e comprovadas cientificamente. Agende uma consulta pelo WhatsApp: (11) 91168-1948.

 

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Clínica Ór Psiquiatria

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