Saiba como identificar e tratar a depressão na gravidez

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Mulher grávida sentada na cama olhando sua barriga.

A gestação é um período muito especial. No entanto, grandes mudanças hormonais, físicas e psíquicas ocorrem nessa fase. Em particular, a depressão na gravidez pode trazer prejuízos tanto para as mães quanto para os bebês.

É fundamental ter clareza sobre esse tema para assegurar que o período da gestação seja positivo. Caso você deseje saber quais são os sintomas da depressão feminina na gravidez, continue a leitura deste artigo. 

O que é depressão na gravidez?

Em resumo, a depressão pode ser definida como um distúrbio psiquiátrico que causa mudanças neurobiológicas em regiões cerebrais ligadas à regulação das emoções. 

Com as mudanças hormonais do período gestacional, as mães podem se sentir mais frágeis, o que facilita o desenvolvimento de quadros depressivos. O sentimento de tristeza persistente e a perda de interesse por atividades que a pessoa gostava são sinais de alerta.

Causas

As causas da depressão são variadas, indo desde fatores externos até genéticos. Alguns aspectos da realidade da gestante podem elevar o risco do desenvolvimento do transtorno desse período. Entre eles, é possível citar histórico de depressão, estresse por questões financeiras ou conjugais, gestação não planejada e abuso de substâncias como álcool e drogas.

Consequências para o bebê

Segundo um estudo publicado no JAMA Psychiatry, a depressão e o estresse sentido na gestação geram consequências para a vida do bebê. Os resultados mostraram um aumento da chance de envelhecimento mais acelerado da região do córtex cerebral em jovens cujas mães tiveram depressão na gravidez.

Outra pesquisa publicada na revista Psychoneuroendocrinology e realizada pelo Instituto de Psiquiatria e Neurociência do King’s College London reforça ainda mais esse cenário preocupante. 

Os pesquisadores constataram que as mulheres com depressão durante a gravidez tiveram o parto antes daquelas que não desenvolveram o transtorno durante a gestação.

Além disso, os bebês se mostraram mais sensíveis durante o período neonatal, sendo mais chorosos, hiperativos e com produção anormal de cortisol. Isso significa que essas crianças possuem mais sensibilidade ao estresse e têm maior risco de desenvolver problemas psicológicos.

Como identificar a depressão na gravidez?

É crucial ficar atento aos sinais de depressão nas gestantes. Em alguns casos, pode ser difícil fazer o diagnóstico, pois os sintomas se confundem com aqueles comuns no período, como alterações no sono, mudança nos hábitos alimentares e, principalmente, variações de humor. 

Caso a futura mãe apresente tristeza persistente, dificuldade de concentração, sentimentos de culpa e pensamentos de morte ou suicídio, é importante ficar em estado de alerta. O papel do médico é fundamental.

Como prevenir a depressão na gravidez?

A adoção de alguns hábitos pode ajudar na prevenção de ansiedade e depressão na gestação. Primeiro, a realização do tratamento psicoterapêutico colabora com o autoconhecimento e o cuidado com a saúde mental ao longo dessa fase.

Também é importante cuidar da alimentação e do sono, pois a dieta equilibrada e o descanso geram sensação de bem-estar, regulando as emoções. Ainda é aconselhado praticar exercícios regularmente. A gestante deve conversar com o médico para saber quais atividades estão liberadas para ela. 

Saiba como tratar a depressão na gravidez

O que fazer quando a depressão já foi detectada na gestação? O período exige alguns cuidados porque muitos tratamentos comuns não podem ser utilizados em mulheres grávidas. 

Alguns antidepressivos são relativamente seguros e frequentemente prescritos. Ainda assim, os estudos mostram que eles podem aumentar um pouco o risco de malformações e abortos no período gestacional. 

Estimulação magnética transcraniana (EMT)

A estimulação magnética transcraniana surge como uma excelente opção para o tratamento da depressão na gravidez, pois não apresenta efeitos adversos sistêmicos, nem afeta o desenvolvimento do feto. 

Ela consiste em um estímulo eletromagnético ao córtex pré-frontal dorsolateral, uma região específica do cérebro. A paciente fica consciente durante todo o processo e pode voltar às atividades após o término do procedimento. Além de segura, a EMT é altamente eficaz.

Entre os possíveis efeitos colaterais desse procedimento nas gestantes, pode-se citar um incômodo no local do crânio estimulado. A grande vantagem é que não há nenhuma substância química com efeitos desconhecidos sobre o desenvolvimento do feto passando pela placenta. 

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Clínica Ór Psiquiatria
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