Muitas vezes, quem sofre com o transtorno depressivo maior se depara com um dilema: o que fazer quando os tratamentos convencionais não funcionam? A condição conhecida como depressão resistente pode causar desânimo durante a busca por uma vida mais saudável.
A boa notícia é que existem abordagens clínicas inovadoras e eficientes para esse caso, trazendo esperança a pacientes e familiares. Este artigo explica o que é e como tratar a depressão resistente. Acompanhe a seguir.
O que é depressão resistente?
Também chamada refratária, a depressão resistente caracteriza a falta de resposta clínica a dois fármacos antidepressivos de classes diferentes.
Segundo o Dr. Ivan Barenboim, “estudos apontam que até 40% das pessoas não melhoram com os tratamentos convencionais. Por isso, novos tratamentos comprovados cientificamente são extremamente necessários”.
Quais são as causas da depressão refratária?
Até o momento, não há como saber ao certo quais pacientes não responderão à terapêutica convencional e apresentarão depressão refratária. Contudo, é possível identificar fatores que indicam a probabilidade de resistência.
Alguns exemplos são: sexo, idade, histórico familiar de transtornos depressivos, presença de comorbidade crônicas e distúrbios metabólicos. Mulheres e idosos parecem ser mais suscetíveis a esse tipo de depressão, assim como pessoas com hipotireoidismo e problemas cardíacos.
As alterações metabólicas podem estar relacionadas à depressão resistente. Nesses casos, o indivíduo experimenta o alívio dos sintomas depressivos apenas com o tratamento dos distúrbios orgânicos.
Estresse intenso e recorrente, mudanças na química cerebral e inadequação do tratamento inicial também podem desencadear o quadro resistente. O diagnóstico e o tratamento da depressão devem sempre ser feitos por um psiquiatra habilitado.
Quais são os sintomas da depressão resistente ao tratamento?
A depressão resistente ao tratamento causa sintomas semelhantes aos da depressão maior. Resumidamente, a condição provoca tristeza, apatia e autodesvalorização, que podem ou não ser associadas a reações físicas. Geralmente, o quadro inclui:
- perda de interesse em atividades consideradas prazerosas;
- agitação ou retardo psicomotor;
- dificuldade de concentração;
- fadiga e falta de energia;
- pensamentos suicidas;
- culpa;
- insônia ou sonolência;
- alterações no apetite e no peso;
- dores e sintomas físicos difusos.
O que fazer quando os tratamentos para depressão não funcionam?
Se você faz ou já fez tratamentos para depressão e acredita que os sintomas não regrediram, o primeiro passo é conversar com o seu médico. A condição é complexa e pode envolver mais que apenas o uso de antidepressivos.
O psiquiatra fará uma avaliação completa, revendo o seu histórico, para determinar a melhor abordagem para o seu caso. O especialista poderá combinar mais de uma técnica terapêutica, incluindo remédios, psicoterapias e tratamentos alternativos comprovados cientificamente.
Como tratar a depressão forte?
A depressão forte ou resistente pode ser tratada com segurança, utilizando técnicas modernas, como as infusões de cetamina e a estimulação magnética transcraniana (EMT). Ambos os procedimentos atuam de maneira diferente dos antidepressivos convencionais e têm comprovação científica, podendo ajudar aqueles que não melhoram com os fármacos.
Infusões de cetamina
A cetamina oferece resultados rápidos e eficazes no alívio dos sintomas da depressão. De acordo com o Dr. Ivan Barenboim, “a substância produz um efeito intenso em horas ou dias em 70% dos pacientes resistentes aos tratamentos convencionais. Além disso, gera poucas reações adversas, que tendem a ser leves e passageiras”.
Estimulação magnética transcraniana (EMT)
Outra opção é a estimulação magnética transcraniana (EMT). O procedimento utiliza impulsos magnéticos que estimulam áreas específicas do cérebro, restaurando o equilíbrio emocional. É uma ótima alternativa às abordagens terapêuticas convencionais.
Como a Clínica Ór pode ajudar você a tratar a depressão resistente?
Com mais de 3.000 pacientes atendidos, a Clínica Ór diferencia-se por oferecer alternativas inovadoras e cientificamente comprovadas para a depressão refratária. Entre elas, destacam-se a cetamina e a estimulação magnética transcraniana.
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A Clínica Ór entende que viver com a depressão é um desafio. Por isso, tem como missão oferecer alternativas eficientes para quem, talvez, já perdeu a esperança nos tratamentos convencionais. Entre em contato e agende uma consulta. A equipe receberá você com prazer para esclarecer quaisquer dúvidas.