Depressão refratária: como tratar?

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Mulher com calça jeans e casaco rosa segura xícara de café, sentada, pensativa. O fundo é um céu azul.

Você sabe o que é depressão refratária? Geralmente, os pacientes que recebem esse diagnóstico não respondem bem às abordagens tradicionais de tratamento. Se você ou algum conhecido está lidando com esse quadro, é fundamental buscar ajuda profissional.

Neste artigo, a Clínica Ór explica as causas e os sintomas dessa condição, bem como apresenta as formas de tratamento. Continue a leitura para ficar informado.

O que é depressão refratária?

O que é depressão refratária? Também conhecido como depressão resistente, o termo é usado na área da saúde mental para descrever o quadro depressivo que não responde adequadamente ao tratamento convencional, feito com medicamentos. 

Pessoas com depressão refratária apresentam sintomas significativos, mesmo após tentativas repetidas de tratamento com diferentes antidepressivos e/ou terapias psicológicas.

A depressão resistente pode ser um desafio tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde, uma vez que encontrar a abordagem eficaz pode ser um processo demorado e complexo. 

Em geral, os pacientes com depressão refratária requerem acompanhamento cuidadoso e personalizado para gerenciar a condição e melhorar a qualidade de vida. A seguir, entenda quais são os principais sintomas.

Sintomas da depressão refratária

Os sintomas da depressão refratária são semelhantes aos da depressão maior em geral. A característica principal que distingue o que é o quadro é a falta de resposta adequada aos tratamentos convencionais. Em resumo, o quadro clínico é o seguinte:

  • sentimento persistente de tristeza, desesperança ou vazio;
  • perda de interesse ou prazer em atividades que eram apreciadas;
  • alterações no apetite e no peso;
  • distúrbios do sono;
  • fadiga e falta de energia;
  • dificuldade de concentração;
  • sentimentos de culpa ou inutilidade;
  • agitação ou retardo psicomotor (sensação de movimento mais lento);
  • pensamentos suicidas;
  • dores crônicas, problemas digestivos e outros sintomas físicos.

Causas da depressão refratária

As causas da depressão refratária não são completamente compreendidas. Porém, existem vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento desse quadro. Confira os principais abaixo.

Predisposição genética

Alguns indivíduos podem ter predisposição genética que os torna menos responsivos aos antidepressivos tradicionais. Isso pode envolver diferenças na química cerebral e na regulação de neurotransmissores.

Comorbidade

A presença de outras condições médicas ou de saúde mental, como bipolaridade, transtorno de ansiedade ou abuso de substâncias, pode complicar o tratamento da depressão e torná-la mais difícil de gerenciar.

Múltiplos fatores de estresse

Experiências traumáticas passadas ou estresse crônico podem gerar sinais de depressão e tornar a condição mais resistente ao tratamento convencional.

Inadequação do tratamento inicial

Às vezes, o tratamento inicial pode não ser suficientemente eficaz. Uma dose inadequada de medicamento, a escolha errada de antidepressivo ou uma terapia ineficaz podem contribuir para a depressão resistente.

Resistência ao tratamento psicoterapêutico

Além dos medicamentos, a terapia psicológica desempenha um papel importante no tratamento da depressão. Algumas pessoas podem não responder bem à terapia ou ter dificuldade para encontrar um terapeuta com quem se sintam confortáveis.

Mudanças na química cerebral

A depressão pode afetar o cérebro de maneira complexa. Mudanças na função cerebral ao longo do tempo podem dificultar o tratamento eficaz com medicamentos tradicionais.

Fatores psicossociais

Falta de apoio social, estigma associado à depressão, problemas financeiros ou conflitos familiares podem influenciar a resistência ao tratamento.

Diagnóstico e tratamento da depressão refratária

O diagnóstico e o tratamento da depressão refratária envolvem uma abordagem cuidadosa e personalizada devido à complexidade da condição. Para o diagnóstico, geralmente, são necessárias pelo menos duas tentativas de tratamento adequado com antidepressivos sem sucesso. 

O primeiro passo é uma avaliação clínica completa, feita por um um psiquiatra. Isso envolve uma revisão detalhada do histórico do paciente, dos sintomas, dos tratamentos anteriores e de outros fatores que podem contribuir para o quadro.

Opções de tratamento

Em relação ao tratamento, os profissionais de saúde mental podem considerar abordagens alternativas, como a combinação de diferentes medicamentos, a estimulação magnética transcraniana (EMT) e o uso de cetamina

Como tratar a depressão resistente? Estudos comprovam que infusões com cetamina ajudam a aliviar sintomas depressivos de cerca de 70% das pessoas com depressão resistente. 

Outra ótima alternativa para o tratamento da depressão resistente é a estimulação magnética transcraniana, também conhecida como EMT. Alguns protocolos inovadores de EMT chegam a ajudar até 80% das pessoas com esse problema. 

Ambos os tratamentos atuam de maneira totalmente diferente dos antidepressivos tradicionais. Por isso, são capazes de ajudar inclusive aqueles que não melhoram com eles. 

Tratamento para depressão refratária na Clínica Ór

Enfim, como sair da depressão? A Clínica Ór ajuda pacientes que não encontraram melhora com os tratamentos convencionais. Fundada em 2015 pelo Dr. Ivan Barenboim, a clínica de psiquiatria é especializada em tratamentos alternativos comprovados cientificamente, como a cetamina e a EMT. 

Faça um teste de depressão e entenda qual é o resultado relacionado aos seus sintomas. Conhecendo melhor o seu caso, é possível desenhar um plano de tratamento adequado. Conte com a ajuda da Clínica Ór para providenciar opções personalizadas para o seu quadro. 

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Clínica Ór Psiquiatria

Clínica dedicada ao cuidado e tratamento de saúde mental. Oferecemos uma abordagem abrangente e personalizada para cada paciente.