Você conhece o termo “eletroestimulação transcraniana“? Ele tem sido erroneamente associado à estimulação magnética transcraniana, um tratamento clínico para doenças psiquiátricas. Para elucidar o assunto e sanar todas as dúvidas, confira este artigo sobre o funcionamento do procedimento.
O que é a eletroestimulação transcraniana?
Na realidade, a eletroestimulação transcraniana não existe. A confusão ocorre devido à forma como o tratamento é realizado, já que utiliza um campo magnético para estimular áreas específicas do cérebro.
A estimulação magnética transcraniana (EMT), nome correto do procedimento, promove a mudança no padrão elétrico de ativação cerebral e o equilíbrio no funcionamento das redes neurais. Com isso, há a regulação do humor e o alívio dos sintomas de depressão, ansiedade e outros transtornos.
Como a estimulação magnética transcraniana é feita?
A estimulação magnética transcraniana é realizada apenas em clínicas especializadas. No procedimento, a pessoa permanece acordada e lúcida, sentada em uma poltrona confortável. Uma touca é vestida sobre o couro cabeludo, marcando a área estimulada.
Em seguida, o psiquiatra responsável posiciona cuidadosamente uma bobina sobre a cabeça do paciente e controla a geração de pulsos magnéticos que agem no córtex cerebral. A duração e a frequência das sessões variam conforme o quadro clínico e o protocolo escolhido pelo especialista.
Enquanto a eletroestimulação transcraniana não existe, a EMT é uma prática segura e difundida na psiquiatria há mais de 15 anos. No Brasil, ela foi aprovada pelo Conselho Federal de Medicina em 2012 e pela ANVISA em 2013. Contudo, é utilizada na Inglaterra desde 1985 e nos Estados Unidos desde 2008.
Benefícios do tratamento com a EMT
São vários benefícios proporcionados pelo tratamento com a EMT. Estudos recentes demonstram que o procedimento traz melhoras significativas nos quadros resistentes de ansiedade e depressão, sendo cinco vezes mais eficiente que o placebo.
Não é necessário sedar o paciente ou utilizar anestésicos durante o procedimento. Ele não precisa fazer repouso após as sessões, nem interromper as atividades diárias.
A estimulação magnética transcraniana pode ser utilizada em conjunto com outros tratamentos, como psicoterapias e medicamentos, sem comprometer o efeito. Outra vantagem é a ausência de reações adversas significativas.
A estimulação transcraniana é indicada para quais casos?
O psiquiatra especialista em depressão Dr. Ivan Barenboim afirma que “a estimulação transcraniana oferece resultados eficazes e cientificamente comprovados nos quadros de doenças degenerativas e transtornos psiquiátricos”. Alguns exemplos são: mal de Parkinson, ansiedade, depressão, dependência química, compulsão alimentar e esquizofrenia.
“Além disso, a EMT é uma alternativa indicada para indivíduos que não respondem bem aos tratamentos convencionais ou sofrem com os efeitos colaterais dos psicotrópicos”, explica Barenboim.
Por isso, ela é uma das opções adotadas pela Clínica Ór para transtorno depressivo resistente, unipolar ou bipolar, bem como transtorno de ansiedade generalizada resistente.
Contraindicações da EMT
Em geral, a eletroestimulação transcraniana é bem tolerada pela maioria dos pacientes. Por ser feita sobre a superfície do crânio, não é invasiva, nem apresenta efeitos colaterais sistêmicos.
Eventualmente, são relatados desconfortos na região estimulada, como dores de cabeça leves. Felizmente, eles são passageiros e facilmente controlados com o uso de analgésicos.
Para quem tem implante coclear, como ouvido biônico, ou de metal na cabeça, é necessário o diagnóstico do especialista em Psiquiatria. Nesses casos, o procedimento pode ser contraindicado.
Onde fazer estimulação magnética transcraniana?
Se você acredita que o tratamento pode melhorar a sua qualidade de vida, deve estar se perguntando: onde fazer a estimulação magnética transcraniana? O primeiro passo para escolher o estabelecimento médico é considerar a especialidade dos profissionais que conduzirão o procedimento.
Se você precisa tratar depressão, por exemplo, busque uma clínica que tenha um psiquiatra experiente na utilização dessa tecnologia. Se você necessita de tratamento para Parkinson, deve buscar uma clínica com neurologista. Se for necessário, peça indicações ao seu neurologista ou ao seu psiquiatra de confiança.
Conforme Barenboim explica, “o sucesso do tratamento com a EMT dependerá de uma série de fatores, como a qualidade dos equipamentos, a intensidade dos impulsos magnéticos e a quantidade de aplicações”. Portanto, é imprescindível que toda a equipe envolvida tenha expertise nesse tipo de procedimento.
Na Clínica Ór, o protocolo adotado para o tratamento da depressão resistente segue as diretrizes da SAINT (Terapia de Neuromodulação Acelerada e Inteligente de Stanford). “Com segurança e eficiência comprovadas por estudos clínicos internacionais, essa abordagem apresenta alta taxa de eficácia, com alívio rápido dos sintomas da depressão”, afirma o profissional.
Comece o seu tratamento com a estimulação magnética transcraniana na Clínica Ór
Após compreender o que realmente é a eletroestimulação transcraniana, chegou o momento de descobrir se esse é o procedimento ideal para você. Para isso, conte com a ajuda de uma clínica especializada em métodos inovadores e cientificamente comprovados para ansiedade, depressão e outros distúrbios.
A Clínica Ór oferece um ambiente seguro e acolhedor para você iniciar o seu tratamento com a estimulação magnética transcraniana. A equipe multidisciplinar, formada por psiquiatras e psicólogos altamente capacitados, está pronta para ajudar você a caminhar em direção a uma vida de qualidade.
Você será tratado de maneira personalizada, recebendo a orientação necessária sobre os procedimentos adequados para o seu caso. Entre em contato e agende uma consulta para receber uma avaliação completa.
