Saiba quais são as 5 terapias alternativas para depressão

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A depressão é uma doença psiquiátrica muito presente em nossa sociedade. Pessoas que possuem essa condição, geralmente, recorrem ao tratamento com antidepressivos. Entretanto, terapias alternativas para depressão estão sendo cada vez mais procuradas por serem eficazes e cientificamente comprovadas.

É importante frisar que somente quem pode dar um diagnóstico e prescrever os tipos de terapias alternativas é o psiquiatra. Neste artigo, saiba quais são os outros tratamentos possíveis e seus benefícios no combate à depressão. Confira!

Quais os sintomas da depressão?

Antes de falarmos sobre as terapias alternativas para depressão, é importante tomarmos conhecimento a respeito de quais são os sintomas desse distúrbio — lembrando que eles podem variar de pessoa para pessoa, mas, frequentemente, há alguns dos indícios, como:

  • tristeza persistente;
  • perda de interesse em atividades que antes traziam prazer;
  • alterações no apetite e no sono;
  • sentimentos de culpa e/ou inadequação;
  • dificuldade de concentração;
  • pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

 

Ademais, é comum que esses sintomas persistam por semanas ou até mesmo meses, afetando principalmente o modo como o indivíduo lida e conduz os afazeres do dia a dia.

Além disso, é importante enfatizar que existem tipos diferentes de depressão, cada um com suas características específicas. A mais comum é a depressão maior, caracterizada por uma tristeza profunda e persistente, além de perda de prazer e interesse em atividades diárias.

Outros tipos são: distimia, que é uma forma mais leve e crônica de depressão; depressão pós-parto, que ocorre em mulheres após o parto; e depressão sazonal, associada a mudanças sazonais, como, por exemplo, durante o inverno.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da depressão envolve uma avaliação cuidadosa e rigorosa dos sintomas e do histórico médico do paciente. Para isso, um médico ou profissional de saúde mental deve conduzir uma entrevista detalhada para entender a extensão e a gravidade dos sintomas, bem como os fatores de risco presentes.

Também é comum a realização de exames físicos e testes de laboratório para descartar outras condições médicas que possam estar contribuindo para os sintomas. Então, se você já fez exames, não se esqueça de levá-los aos psiquiatra na primeira consulta.

Além disso, critérios estabelecidos pelo DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) são usados como uma diretriz para o diagnóstico da depressão. Conforme o DSM-5, o indivíduo deve apresentar uma combinação de sintomas durante um período mínimo de 2 semanas para ser diagnosticado.

Quais são as terapias alternativas para depressão?

Em geral, quando pensamos em terapias alternativas, há uma desconfiança quanto à validade científica. No entanto, existem tratamentos alternativos para depressão que são eficazes e comprovados cientificamente, principalmente nos casos em que as terapias convencionais já não geram resultados expressivos.

Alguns tipos de terapias alternativas para depressão podem ser: hipnoterapia, fitoterapia (hypericum perforatum, por exemplo), nutracêuticos (l-metilfolato), estimulação magnética transcraniana e cetamina. A seguir, conheça cada um desses tratamentos.

Hipnoterapia

A hipnoterapia é uma técnica que utiliza o estado de transe induzido para tratar a depressão. Durante a sessão de hipnoterapia, o terapeuta conduz o paciente a um estado de relaxamento profundo. Então, ele pode fazer sugestões positivas para reprogramar o subconsciente.

No entanto, o principal mecanismo de ação desta técnica consiste em identificar e modificar padrões negativos de pensamento e comportamento, levando a superação dos traumas psicológicos.

Fitoterapia

A fitoterapia, também conhecida como medicina herbal, envolve o uso de plantas medicinais para tratar problemas de saúde, e um dos seus principais usos é no tratamento para depressão.

Algumas ervas populares para o tratamento podem ser a erva-de-são-joão, que tem sido tradicionalmente usada como antidepressivo natural, e a planta kava-kava, conhecida por seus efeitos calmantes e relaxantes.

Porém, é importante destacar que é necessário o acompanhamento e a recomendação de um profissional qualificado antes de iniciar qualquer tratamento com fitoterapia.

Nutracêuticos

Já os nutracêuticos são suplementos alimentares que possuem propriedades medicinais e podem ser utilizados como coadjuvantes no tratamento da depressão. Alguns exemplos de nutracêuticos que têm sido estudados e mostrado benefícios no tratamento da depressão incluem o ômega-3 e o metilfolato.

Ele pode ser encontrado em peixes gordurosos, como o salmão e a sardinha. Já o segundo, consiste na forma ativa da vitamina B9, encontrada em carnes e vegetais verde escuro.

Em alguns casos de depressão, a suplementação com ambos os nutracêuticos pode ser benéfica. No entanto, novamente, é fundamental consultar um profissional de saúde para garantir que o uso desses suplementos seja adequado e seguro.

EMT

A EMT (Estimulação Magnética Transcraniana) é uma terapia não invasiva que utiliza pulsos de campo magnético para estimular áreas específicas do cérebro. Essa técnica tem sido utilizada como opção de tratamento, especialmente para a depressão resistente.

A EMT é realizada por um profissional qualificado, que posiciona uma bobina na cabeça do paciente durante a sessão para enviar os pulsos magnéticos. Estudos têm mostrado que a EMT pode ajudar a melhorar o humor, regulando os circuitos cerebrais disfuncionais na depressão.

Cetamina

Já a cetamina foi usada inicialmente como anestésico. Contudo, esta substância de características peculiares pode ser adotada em diversas situações. Inclusive, mostra-se eficaz no tratamento contra a depressão.

Pesquisas comprovam que a cetamina tem efeito antidepressivo intenso em algumas horas ou dias após a infusão. Cerca de 70% dos pacientes que não tiveram uma boa resposta ao tratamento convencional têm bons resultados com o seu uso.

Geralmente, ela é recomendada em casos de depressão maior unipolar, depressão bipolar e quando há pensamentos ou tentativas de suicício. Assim sendo, a cetamina se mostra como uma das principais terapias alternativas para depressão.

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